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Thiago Righi

“Fiquei muito feliz em ouvir o trabalho do Thiago. Um grande músico, inspirado por todas as cordas e acordes, que compõe a música que sai agora do Brasil para o futuro do mundo. Usando toda a riqueza temática e rítmica do nosso país, ele criou um som que chega ao nível universal e pode ser aceito em qualquer lugar. As cores de sua música são muitas, com vozes e instrumentos dançando em comum acordo. Parabéns ao Thiago Righi, desejo que esse som abra asas e voe muito longe!”

Jovino Santos Neto

Plural, Thiago Righi é músico instrumentista, compositor e historiador. Transita entre os universos da música instrumental, da improvisação, da canção popular, das trilhas sonoras e da dança. Bacharel em Música Popular (UNICAMP-BR) e em História (USP-BR), especializou-se em Música Contemporânea e Improvisada no Centre des Musiques Didier Lockwood (França) e é Mestre em Filosofia pelo programa Culturas e Identidades Brasileiras do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP). 

Músico experiente, já acompanhou artistas como Filipe Catto, Elza Soares, o cantautor português Diogo Picão, e tocou em importantes festivais e palcos no Brasil (Cascavel Jazz Festival, Festival Brasil Instrumental, Festival Rio Sesc Jazz), bem como na Itália, na França (Cosmo Jazz Festival), na Suíça e em Portugal (Festival Bairro do Intendente em Festa).

Entre carreira solo e grupos dos quais fez parte, tem seu trabalho registrado em mais de 10 lançamentos (álbuns, EPs, singles, coletâneas, gravações como sideman). Com o Amanajé gravou, em 2004, o primeiro disco do grupo e foi premiado nos festivais Americanta (2005 e 2007) e Festival Nascente-USP (2007). Com a composição Suíte do morro - parceria com Rodrigo Pinheiro -, foi vencedor do I Prêmio Botucanto Instrumental (2005). Aprendendo a ser só, seu primeiro disco solo, foi lançado em 2008. O álbum apresenta onze composições e arranjos originais de Thiago Righi. No início de 2018, em comemoração ao décimo aniversário da obra, Righi concebeu, produziu e dirigiu uma série de 4 vídeos em formato de mini-documentário e o vídeo-clipe de sua composição Macondo. No ano de 2010 lançou o EP Righi & Pontet, em parceria com o baterista francês Thibaud Pontet e, em 2018 lançou um EP com a banda Cafuá. Os shows de lançamento deste EP foram realizados nos SESCs Bauru-SP e Santana (SP-Capital) e no Festival Rio Sesc Jazz (SESC Quitandinha, Petrópolis-RJ), e tiveram grande recepção e repercussão junto ao público. O clipe de Três Pedras e um Gigante, música de trabalho do EP, foi eleito pelo portal Pipoca Moderna como um dos 20 melhores clipes de 2017. Lançado pelo selo Pipa Music e distribuído digitalmente pela Tratore, o EP do Cafuá apresenta três composições originais de Thiago Righi, além de uma composição coletiva, Vai lá Naná, homenagem do grupo ao grande percussionista Nana Vasconcelos. Em 2020 Thiago lançou Contos Insulares, seu segundo álbum solo, um disco de música instrumental autoral gravado em trio (guitarra, contrabaixo acústico e bateria). Nesse projeto, as composições autorais tecem narrativas e paisagens sonoras, influenciadas pela literatura. Tendo por base uma concepção jazzística, seu repertório privilegia a improvisação, jogando com a escuta coletiva e a interseção entre linguagens. Isso tudo realizado a partir da estética da canção, e da linguagem da música instrumental flertando com o rock.

Trabalhando com dança, Righi compôs e gravou as trilhas das vídeo-danças Homo Sacer (2017), Estudo #1 (2018) e Estudo #2 (2020), de Camila Soares. Entre 2018 e 2019, em parceria com Mariana Lemos, em Lisboa (PT), realizou duas residências artísticas (O que pode o encontro - c.e.m - centro em movimento e In between crossings and turns - Cia Olga Roriz), desenvolveu trabalho de pesquisa em processos criativos e de escuta (c.e.m - centro em movimento), ministrou o curso de formação O atrevimento da escuta (c.e.m Verão) e co-liderou o Lab F.I.A.- c.e.m - Corpo pode ser o que quiser ser. Em 2019 atuou, em parceira com Camila Soares, Cynthia Domenico e Guilherme Chiappetta, a Jam de Dança - Memórias Dançantes. Desenvolvido para o público da terceira idade, o projeto, até o momento, foi realizado nas unidades dos SESCs Bauru e Ribeirão Preto.

Entusiasta da pedagogia, com mais de 20 anos de experiência na área, Thiago desenvolve, igualmente, trabalhos ligados ao ensino de música e à divulgação da História e Linguagens da Música Popular Brasileira, ministrando cursos de música e realizando palestras, conferências e masterclasses (tanto no Brasil quanto na Europa). Destacam-se aqui: 1) Oficina de Composição - realizada em 2016, no Mirante das Artes - Botucatu-SP - dentro do projeto Café das Cinco - Encontro de compositores do Brasil e do mundo; 2) o ciclo de palestras Encontros com a Música Popular Brasileira - realizado em 2017 a pedido da Secretaria de Cultura do Município de Botucatu-SP - e, em 2018, no c.e.m em Lisboa; 3) Prosa e viola, como parte do Ciclo de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade (Oficinas Culturais do Estado de São Paulo - POIESIS); 4) masterclass Le système rythmique brésilien et ses genres musicaux: de la tradition folklorique à la musique populaire brésilienne moderne (CMDL-França, 2018); 5) cursos de guitarra e improvisação na Domus Escola de Música (Botucatu-SP, 2017-2019).

 

Atualmente, além de continuar trabalhando como professor, sideman e músico de estúdio, seus projetos são o Thiago Righi Trio, o grupo Cafuá e os "Encontros com a Música Popular Brasileira".

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